
Natal é ponto de partida para viajantes
Capital do Rio Grande do Norte recebe por ano cerca de 2 milhões de visitantes buscando praias e recifes.
ALEXANDRE NOBESCHI
Uma brisa constante ajuda a amenizar os efeitos do clima abafado de Natal, capital do Rio Grande do Norte. A cidade, entre tantos apelidos, é conhecida como o lugar "onde o vento faz a curva". Faz sentido.Natal é a última capital nordestina antes da "esquina" rumo ao Norte do país. Mas na capital potiguar não se vive só de brisa. Na verdade, uma boa parte da população se dedica ao turismo. Dos mais de 750 mil habitantes, cerca de 140 mil estão no setor, de acordo com dados da prefeitura.Faz sentido também contar com esse contingente para atender os aproximadamente 2 milhões de turistas que visitam a cidade anualmente atrás das belezas naturais da orla.Banhada por águas verdes e mornas, Natal é dividida em cinco praias: Ponta Negra, Areia Preta, dos Artistas, do Meio e do Forte.Mais ao sul, Ponta Negra se destaca pela noite agitada, recheada de bares descolados, e pelo morro do Careca, um dos pontos turísticos que mais evocam o orgulho dos natalenses.Formado por dunas e com cerca de 120 metros, o morro tem uma faixa de areia no meio da vegetação. Por ser um patrimônio natural da cidade que exige conservação, não é mais possível acessar o local.Na praia dos Artistas, na região central, piscinas naturais se formam entre a areia e uma barreira de recifes. A praia do Forte leva a fama devido à fortaleza dos Reis Magos. Em forma de estrela, o monumento proporciona ao visitante uma visão panorâmica da cidade.As praias de Areia Preta e do Meio não são tão famosas quanto as outras, mas não ficam para trás no quesito visual. Além da natureza privilegiada e da diversidade nos serviços, Natal funciona como uma espécie de ponto de saída para outras praias do litoral potiguar. Em um mesmo dia é possível visitar boa parte da região norte do Estado e voltar à capital no começo da noite.Os passeios podem ser feitos de buggy e seguem um roteiro com boas opções de lazer.Passa-se por dunas, por praias quase desertas e por lagoas cercadas de areia por todos os lados até chegar à região que guarda os parrachos, recifes de corais a 7 km da praia, onde o turista pode mergulhar.Rumo às praias do sul do Estado está o maior o cajueiro do mundo, com 8.400 m 2 (23 vezes uma quadra de basquete). A árvore ganhou proporção abissal devido a duas anomalias genéticas. Uma a fez crescer para o lado, e não só para cima. A outra é que os galhos, ao tocarem o solo, criam raízes e começam a se espalhar como se fossem uma nova árvore.É para esse lado também que está a Barra de Tabatinga e o Mirante dos Golfinhos. Mais adiante, quase na divisa com a Paraíba, aporta-se à praia da Pipa, freqüentada por jovens de várias partes do mundo.
ANÁLISE DA REPORTAGEM:
A reportagem enfoca o turismo na região nordeste e todas suas belezas naturais, em específico a cidade de Natal- Rio Grande do Norte. É importante lembrar que, o turismo é uma atividade que envolve todo esse potencial e para que seja uma atividade saudável, é necessário que haja a conscientização e preservação dos atrativos; como mostra o cuidado da população local com o Morro do Careca. Percebe-se que a atividade turística é desenvolvida de uma forma consciente pelos natalenses, e estes tem a visão do turismo não somente como uma fonte geradora de renda, mas de uma forma que visa às gerações futuras.
Por ser considerada um ponto de partida para viajantes, tendo em vista conhecer outros pontos turísticos, a atividade econômica não fica centrada apenas em uma localidade e, sendo assim, a distribuição de renda tem um maior dinamismo e repercussão em maior escala.
Proposta:
Uma proposta a ser feita, seria a maior utilização de transporte hidroviário de baixo porte, pois o impacto gerado não seria tão grande em relação aos buggys que por onde passam causam um impacto maior (tanto na vegetação como no ar). Poderiam ser considerados ‘mini-cruzeiros’, onde o turista pagaria por um pacote com um dia ou mais dias de hospedagem (em terra) em cada lugar visitado, assim, teriam mais tempo para conhecer o lugar e ter uma integração maior com a comunidade local provocando as trocas culturais entre turista e nativo. Além disso, Natal não se refere apenas ao litoral, deveria dar um enfoque ao seu centro histórico onde sua rica arquitetura também merece destaque.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2009200702.htm
Capital do Rio Grande do Norte recebe por ano cerca de 2 milhões de visitantes buscando praias e recifes.
ALEXANDRE NOBESCHI
Uma brisa constante ajuda a amenizar os efeitos do clima abafado de Natal, capital do Rio Grande do Norte. A cidade, entre tantos apelidos, é conhecida como o lugar "onde o vento faz a curva". Faz sentido.Natal é a última capital nordestina antes da "esquina" rumo ao Norte do país. Mas na capital potiguar não se vive só de brisa. Na verdade, uma boa parte da população se dedica ao turismo. Dos mais de 750 mil habitantes, cerca de 140 mil estão no setor, de acordo com dados da prefeitura.Faz sentido também contar com esse contingente para atender os aproximadamente 2 milhões de turistas que visitam a cidade anualmente atrás das belezas naturais da orla.Banhada por águas verdes e mornas, Natal é dividida em cinco praias: Ponta Negra, Areia Preta, dos Artistas, do Meio e do Forte.Mais ao sul, Ponta Negra se destaca pela noite agitada, recheada de bares descolados, e pelo morro do Careca, um dos pontos turísticos que mais evocam o orgulho dos natalenses.Formado por dunas e com cerca de 120 metros, o morro tem uma faixa de areia no meio da vegetação. Por ser um patrimônio natural da cidade que exige conservação, não é mais possível acessar o local.Na praia dos Artistas, na região central, piscinas naturais se formam entre a areia e uma barreira de recifes. A praia do Forte leva a fama devido à fortaleza dos Reis Magos. Em forma de estrela, o monumento proporciona ao visitante uma visão panorâmica da cidade.As praias de Areia Preta e do Meio não são tão famosas quanto as outras, mas não ficam para trás no quesito visual. Além da natureza privilegiada e da diversidade nos serviços, Natal funciona como uma espécie de ponto de saída para outras praias do litoral potiguar. Em um mesmo dia é possível visitar boa parte da região norte do Estado e voltar à capital no começo da noite.Os passeios podem ser feitos de buggy e seguem um roteiro com boas opções de lazer.Passa-se por dunas, por praias quase desertas e por lagoas cercadas de areia por todos os lados até chegar à região que guarda os parrachos, recifes de corais a 7 km da praia, onde o turista pode mergulhar.Rumo às praias do sul do Estado está o maior o cajueiro do mundo, com 8.400 m 2 (23 vezes uma quadra de basquete). A árvore ganhou proporção abissal devido a duas anomalias genéticas. Uma a fez crescer para o lado, e não só para cima. A outra é que os galhos, ao tocarem o solo, criam raízes e começam a se espalhar como se fossem uma nova árvore.É para esse lado também que está a Barra de Tabatinga e o Mirante dos Golfinhos. Mais adiante, quase na divisa com a Paraíba, aporta-se à praia da Pipa, freqüentada por jovens de várias partes do mundo.
ANÁLISE DA REPORTAGEM:
A reportagem enfoca o turismo na região nordeste e todas suas belezas naturais, em específico a cidade de Natal- Rio Grande do Norte. É importante lembrar que, o turismo é uma atividade que envolve todo esse potencial e para que seja uma atividade saudável, é necessário que haja a conscientização e preservação dos atrativos; como mostra o cuidado da população local com o Morro do Careca. Percebe-se que a atividade turística é desenvolvida de uma forma consciente pelos natalenses, e estes tem a visão do turismo não somente como uma fonte geradora de renda, mas de uma forma que visa às gerações futuras.
Por ser considerada um ponto de partida para viajantes, tendo em vista conhecer outros pontos turísticos, a atividade econômica não fica centrada apenas em uma localidade e, sendo assim, a distribuição de renda tem um maior dinamismo e repercussão em maior escala.
Proposta:
Uma proposta a ser feita, seria a maior utilização de transporte hidroviário de baixo porte, pois o impacto gerado não seria tão grande em relação aos buggys que por onde passam causam um impacto maior (tanto na vegetação como no ar). Poderiam ser considerados ‘mini-cruzeiros’, onde o turista pagaria por um pacote com um dia ou mais dias de hospedagem (em terra) em cada lugar visitado, assim, teriam mais tempo para conhecer o lugar e ter uma integração maior com a comunidade local provocando as trocas culturais entre turista e nativo. Além disso, Natal não se refere apenas ao litoral, deveria dar um enfoque ao seu centro histórico onde sua rica arquitetura também merece destaque.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2009200702.htm
Um comentário:
gostei...eu iria lá com seu pacote sem duvidas...
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